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terça-feira, 31 de maio de 2011

Os americanos resistem à bicicleta!

As reais causas da grande resistência enfrentada por mulheres, idosos e crianças quanto ao uso da bicicleta na última década ainda não podem ser bem definidas ou estabelecidas, mas para o Dr. John Pucher, professor e pesquisador da Rutgers University em Nova Jersey, as principais dificuldades se devem à falta de segurança e estrutura na maioria das cidades americanas. Apesar de um pequeno aumento de usuários da bicicleta se situarem entre os homens de meia-idade, o professor admite que o país ainda está na contra-mão dos grandes centros europeus quando o assunto é mobilidade e reformulação do sistema de transportes. Para ele, não se pode falar em saúde pública sem o incentivo às  caminhadas e pedaladas, principalmente, quando as pesquisas revelam que 25% dos deslocamentos  estão a menos de uma milha (1,6 km) e 40% se situam a menos de duas milhas (3,2 km). Em suas análises, o professor detectou que as mulheres costumam procurar outros trechos ou ruas de maior segurança, mesmo que isso signifique um maior percurso. Em contrapartida, os homens sempre procuram o caminho mais rápido para chegar ao destino sem critérios de avaliação em segurança. Isso destaca a ausência de projetos seguros para ciclistas e pedestres, pois em muitos subúrbios americanos não há sequer calçadas. O Dr. Pucher, na realidade, esclareceu o que todo mundo já sabia. Os americanos ainda vivem do passado glorioso em que a grande maioria dos povos no planeta não tinha conhecimento sobre o desastre ambiental e na saúde futura causados pelo uso indiscriminado dos automotores. O planeta girou e a consciência para um mundo melhor e menos capitalista avançou. Não há dúvidas que o exemplo americano é seguido por muitos e, nada mais interessante seria que os EUA estabelecessem novos exemplos de modernidade sustentável e saudável para o resto do mundo. Quem sabe alguns “bobinhos” copiassem a idéia?   

terça-feira, 24 de maio de 2011

Não será hora de trocar de loja?!

Comumente nos sentimos seguros naquele mecânico já acostumado no conserto da nossa bike ou mesmo naquele palpite dado pelo vendedor daquela loja preferida de peças. Acontece que nem sempre esse é o melhor investimento dado a nossa bicicleta. Muitas vezes temos que engolir sapo e outras lagartixas na esperança que estamos fazendo a coisa certa. Claro que preço é muito importante, qualidade no serviço também, mas um tratamento diferenciado com atenção e respeito aos seus interesses é o mais importante. Os novatos que realizam suas primeiras visitas em lojas de bicicletas são as principais vítimas do atendimento tendencioso por parte do lojista e, normalmente, saem frustrados por acharem que não entendem nada de bicicleta quando a realidade é outra. Os mais veteranos conseguem contra-argumentos em muitas situações irritantes por parte dos vendedores e até conhecem as “manhas”, mas tudo tem um limite e é bom pensar seriamente em trocar de loja. Não pense que mudando o local de suas compras ou o local de conserto da bike você irá se arrepender. Antes de sua primeira visita ao novo ponto comercial, faça uma pesquisa com pessoas conhecidas e ouça as diversas opiniões. Sempre há uma história positiva e outra negativa, faça um balanço! Compare preços, qualidade e acima de tudo a forma de tratamento com novos clientes. Orientação profissional é diferente de uma opinião meramente comercial, fique atento! Lojas de boa reputação estão sempre organizadas e limpas e com prazos de entrega nos serviços definidos e garantidos, se aquela loja não pode realizar o que você deseja, sem dúvida, haverá uma outra de melhor qualidade que vai atender seu pedido. O que não vale é agüentar piadas e descasos por um produto que você acha ser de qualidade. A concorrência no mercado de bicicletas é crescente e somos responsáveis também na melhoria de seus produtos e serviços. Portanto, analise bem se vale a pena trocar aquela humilde lojinha do bairro por aquela fantasiosa e maravilhosa loja do Shopping Center. O segredo é pesquisar suas compras de peças de reposição e garantir um mínimo de confiança nos serviços lá prestados. A internet é outra boa opção de compra, mas tem suas desvantagens para quem não tem experiência de web ou de peças de bicicletas. Então, olho vivo em suas próximas compras e serviços!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Filmes e Bicicletas

Para quem adora curtir a sétima arte e se delira em ver a bicicleta protagonizada em Hollywood basta relembrar dois bons filmes da década de 80. Não é de se encontrar em qualquer locadora, mas quem sabe bisbilhotando pela web!?

A primeira indicação vai para Quicksilver (1986) que conta a história de um homem (Kevin Bacon) investidor na Bolsa de Valores e, em sua ruína, vê a bicicleta como a chance do seu renascimento.


“American Flyers”, de 1985, é o outro indicado que conta a história de dois irmãos competindo nas montanhas do Colorado. Vale a pena conferir!






quinta-feira, 19 de maio de 2011

Dam Square Amsterdam


Dam Square Amsterdam, Netherlands in Amsterdam


A fotografia é parte do 360Cities.net contendo verdadeiros tesouros panorâmicos do mundo e você ainda pode brincar com controles semelhantes ao Google Maps. Vale a pena dar uma espiada. A foto que escolhi é da praça Dam localizada em Amsterdam aonde se pode ver o Palácio Real, prédios históricos, Museu Nacional... melhor mesmo é dar uma visualizada e apreciar a grande paisagem de bicicletas por todos os lados. O fotógrafo é Jook Leung , o cara! Outras fotos sensacionais podem ser vistas.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Quanto custa investir em transporte limpo ?

Toda despesa efetuada com a construção de algo tem como objetivo oferecer algum benefício, certo? Bem, não é o que parece acontecer na contabilidade de contas públicas quando o assunto é transporte, saúde, educação e segurança. Os setores mais importantes que contribuem para uma melhor qualidade de vida da sociedade sempre estão esquecidos pelos gestores públicos no Brasil e por que será, hein? Isto não é nosso objetivo aqui, mas certamente somos afetados no nosso modo de viver pela simples falta de seriedade na administração do dinheiro público que é meu, seu e de todos. Enquanto estamos acompanhando aumentos sucessivos de verbas destinadas à construção de ciclovias nos Países Baixos, grande parte da Europa e até de nossos vizinhos sul-americanos, nossa realidade brasileira se mostra tímida e lerda. Não podemos concordar com arremedos de projetos sobre mobilidade que não encarem a bicicleta como alternativa modal de investimento futurista com benefícios que passam pela economia de combustíveis, preservação ambiental e, como saldo principal, a saúde da população. Os benefícios trazidos nesta área de transporte são incomensuráveis quando comparamos com projetos caríssimos de construção de mega-viadutos, ampliação de rodovias, desapropriação e de outras medidas paliativas para o trânsito que, na realidade, são absolutamente paliativas de desafogo. Alguns países gastam com a guerra militar ou do transito, outros com a paz. Não é muito difícil determinar o lado em que está nossa administração pública, basta dar uma olhadela através de nossa janela.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

A luta é de todos!

Uma questão polêmica entre cicloativistas envolve as formas de defender a utilização da bicicleta em substituição ao automóvel. Não raro, ecoam opiniões de hostilidade contra todo o conjunto de motoristas como se eles estivessem inseridos e catalogados em espécie predadora. Sabemos que isso não é verdade, até porque muitos motoristas também fazem uso da bicicleta em algum momento de suas vidas. Minha opinião muitas vezes se divide diante do elevado grau de atraso cultural em que se encontra o país como um todo. Acredito sim em atitudes conciliadoras que possam contemplar o conjunto de pedestres, ciclistas e motoristas em prol de uma mobilidade pacífica, mas que tenham como objetivo principal a reivindicação de melhor utilização das verbas públicas que melhorem o trânsito e diminua a quantidade de suas vítimas. Algumas cidades holandesas, por exemplo, oferecem estacionamento de carros com preços inacreditavelmente baixos ou gratuitos nas grandes lojas de departamentos e shoppings, entretanto isso não diminui o interesse pela bicicleta. O segredo de tanto sucesso consiste em tornar interessante, atrativo e seguro andar de bicicleta pelas cidades da Holanda. De nada vai adiantar pensar em desestimular o uso do carro com aumento de petróleo, elevando o preço de estacionamentos, estabelecendo rodíleo, ou elevando o preço de estacionamentos no centro, ou estabelecendo rodm tornar atrativo o em prol da mobilidade paczio em alguns pontos da cidade ou promovendo a guerra contra motoristas numa busca frenética de convencimento de algo já público e notório. Certamente isso não vai trazer resultados práticos, pois não há registro de sucesso em nenhuma parte do mundo com atitudes unilaterais e repressivas. Se a bicicleta tornar-se algo atrativo, as pessoas logo se voltarão para seu uso diário desde que seja mais conveniente e prazeroso. Pessoas gostam de realizar suas próprias escolhas e isso não pode ficar esquecido.   

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Nos embalos de um sábado !

No último sábado, véspera do dia das Mães, as ruas centrais estavam entupidas de pedestres e veículos diversos. A circulação de pessoas estava um verdadeiro “inferno” num vai-e-vem frenético e estressante, mas naquele frenesi foi possível perceber o quanto estamos dominados pela mídia que modela o comportamento de nossa realidade social. O trânsito se intensifica, a correria explode e as pessoas se exaltam em torno de uma data comemorativa e comercial: o Dia das Mães. Definitivamente é numa situação dessas que percebemos como estamos despreparados para o futuro próximo em que ruas estarão estagnadas diariamente pelo acúmulo de veículos e pessoas, e não só apenas às vésperas de feriados tradicionais no comércio. Os pedestres se aglomeram nas calçadas pobremente dimensionadas e conservadas, os carros se avolumam em tamanho e diminuem ainda mais o pouco espaço existente nas vias. Consequentemente um pedestre quase não mais consegue atravessar uma avenida pela simples falta de “espaço” entre os veículos. O sinal para travessia é de pouquíssimos segundos para tanta gente em busca do outro lado da rua. Pedestre sofre! Os mais jovens esbarram os mais indefesos ou mais velhos à procura de quem lá sabe o quê! Pessoas atropelam pessoas, o barulho de propagandas ensurdece até a alma, e os veículos se tornam meros expectadores do que se passa nas calçadas. No meio daquilo tudo vejo a bicicleta cortando desvairadamente a grande praça lotada de pessoas... Minha Nossa Senhora Mãe dos Ciclistas, quanta loucura pelo presente da mãezinha! Triste realidade de cidades mal planejadas e de cidadãos tangidos pela mídia. Como já cantava Gilberto Gil, gente hipócrita!