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domingo, 27 de março de 2011

O inventor do cicloturismo !

Paul de Vivie nasceu em meados do século XIX na França e lhe cabe a honra de ser o inventor do sistema multi-câmbio traseiro para bicicletas. Mas não pára por aí! Ele foi o fundador da revista “Le cycliste” , também inventou o termo “cicloturismo” e fundou o primeiro clube de cicloturistas na França, bem como se tornou um dos patronos na criação de provas de longa distância não competitivas. Seu amor pela bicicleta foi eterno, inclusive teve grande influência na mudança de rumo em seus negócios pessoais. Seu apelido era “Vélocio”, uma mistura de bicicleta e velocidade a partir de termos franceses. O seu sistema de câmbio criado foi uma grande novidade e sua produção em série foi iniciada em 1906, mas sem muita aceitação. Por sinal, os organizadores do Tour de France diziam que a novidade era para velhos, moças ou inválidos. Logicamente não tinham sequer idéia ou perspectiva do futuro da nova invenção para bicicletas. Os sete mandamentos dos cicloturistas são de sua autoria e bastante conhecidos por praticantes do cicloturismo, são eles:

1. Para não perder ritmo, deve-se parar poucas vezes e de maneira curta.

2. Comer antes de ter fome e beber antes de ter sede, de modo freqüente e em poucas quantidades.

3. Não pedalar até alcançar a fadiga anormal, pois isto faz perder a fome e o sono.

4. Abrigar-se antes de ter frio e despir-se antes de sentir calor. Não ter medo de enfrentar o sol, o ar e a água.

5. Durante a cicloviagem, elimine a carne, o álcool e o tabaco.

6. Jamais ultrapassar os limites de sua capacidade, especialmente nas primeiras horas quando parecemos ter mais “gás”.

7. Nunca pedale sem amor próprio.

Uma de suas melhores declarações sobre a bicicleta pode ser traduzida na seguinte frase: “A bicicleta não é apenas uma ferramenta de transporte, mas um meio de emancipação, uma arma de libertação. Liberta o espírito e o corpo das inquietudes morais e das doenças físicas do mundo moderno, da ostentação, da convenção e da hipocrisia onde a aparência é tudo, mas não somos nada”.

2 comentários:

daguvasco disse...

Fantastico post meu amigo.
Amo historia e sinceramente não conhecia nosso amigo - que nem nos - louco por bike.
A frase dele é otimo, bem atual.
Espetacular.
Se cuide e boas pedaladas.
Aquele

DJANILSON disse...

Pois é, Daniel. Esse camarada francês contribuiu em muito para a história das bikes. Gde abraço pra vc!