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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Cidadania, para onde?

O desejo de compartilhar um trânsito ordenado, tranqüilo e em paz é algo em comum para pessoas de bem. Transitar deveria ser antes de tudo, um exercício de respeito e expressão solidária, mas não é. Os interesses egoístas de cada um em seus veículos são uma realidade na maioria esmagadora dos mais de cinco mil municípios do país. A falta de cidadania é um fato constatado pelas autoridades de fiscalização do trânsito. A mídia revela isso diariamente também. Os mais frágeis que circulam por ruas e avenidas são vítimas potenciais desse descalabro gesto dos infratores no trânsito. A transgressão de regras e normas parece ser algo comum para a maioria que trafega. Aguardar a vez ou permitir alguma manobra de outros que se também se deslocam já parece ser inaceitável para quem está ao volante sobre seus motores poluidores. Perdeu-se o bom senso! Avançar preferenciais, cortar semáforos, abusar da velocidade é coisa banal. Se algum pedestre ou ciclista atravessar o caminho será apenas uma fatalidade, jamais uma infração intencional... É trágico, mas é realidade! Valores? Que valores? O tempo curto do dia ainda é menor em função dos congestionamentos, então que saiam da frente! Dirigir um pedacinho na contramão é coisinha normal, ninguém está vendo mesmo. Ninguém parece ser contrário às regras do Código de Trânsito, mas elas não são para serem seguidas mesmo, a não ser que haja fiscalização...  Ah, aí sim! É uma pedra no meio do caminho. Cidadania é um estado de direito, mas, sobretudo de deveres, de respeito e de cuidado com o outro.

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