Os grandes entraves ao desenvolvimento de uma cultura que abrace a utilização da bicicleta como modalidade de transporte urbano e rural estão sempre relacionados ao comportamento, compromisso e coragem no modo de governar. Em todo o planeta há uma idolatria criada em torno do automóvel que é proporcionada por uma mídia atuante e uma indústria automotiva imperial que influem agressivamente sobre a cabeça dos gestores públicos. Governantes descompromissados com a qualidade de vida de seus eleitores e do planeta avançam em questões ilusionistas que atendem tão somente ao ego humano do poder, do dinheiro, da fama, do conforto e do consumo. O carro representa a conquista desses elementos, além da sensação da armadura de proteção. Em qualquer parte do mundo a problemática é a mesma quando se fala de ciclovias que timidamente se estruturam, mas sempre apresentando problemas estruturais de pavimentação, traçado e sinalização. No futuro próximo não haverá saída, ou se abdica de valores fantasmagóricos em que o carro é o problema e a bicicleta sua solução ... ou simplesmente o colapso que contamina o solo, o ar e a água. Prioridades que existem por aí em que governos criam leis de anti-poluição, alargam ruas e avenidas, criam novos espaços para automóveis .... Basta! O carro é o problema queiram ou não! Precisamos de governantes, homens de verdade, que dêem prioridade ao transporte público, ao pedestre e aos usuários de bicicletas. E, por falar nisso, queremos a educação estatal de qualidade que possa gerar novos cidadãos que encarem essa dura realidade com isenção moral e ética. No vídeo abaixo, organizado pela Bikeability da Inglaterra com apoio governamental, a preocupação com as novas gerações é levada a sério. Que se repliquem os homens de boa vontade nesse planeta Terra!
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