Cambrigdge, cidade inglesa próxima a Londres, está investindo nessa idéia. Motoristas estão sob uma forte repressão nos novos limites de velocidade estabelecidos, e tudo isso para incentivar a utilização da bicicleta deixando o uso do automóvel para quem realmente precisa. Após a determinação dos limites nas avenidas centrais, agora é a vez da periferia. Pois bem, eles estão realizando um mega-investimento de sistema cicloviário e de novas regras capazes de persuadir e incentivar mais pessoas a trocar o carro pela bicicleta. Fica claro que, mesmo em cidades médias onde o trânsito corre livre, é possível a tomada de decisões antecipadas para o controle e melhoria da mobilidade nos centros urbanos. No Brasil se costuma agir após anos e anos de problemas acumulados por ingerências absurdas da administração pública. O transporte público fica em segundo plano, as alternativas que aliviam o fluxo de veículos nas médias e grandes cidades são meramente esquecidas, a maior parte de investimentos da área se desviam no percurso e toda uma população vê crescer o câncer crônico da desordem no tráfego de veículos já em pequenas cidades do país, um absurdo! Soluções existem e estão espalhadas em várias partes do mundo, mas será preciso a força da população para a tomada de decisões a seu favor. Com uma simples redução de velocidade dos automóveis e os devidos mecanismos de fiscalização já é possível se obter vantagens com o desestímulo do uso do carro em viagens curtas na cidade. De nada adianta sentar à beira da praça e ver a vida passar a toda velocidade!
2 comentários:
dj... MENOS UM CARRO, blog de Portugal, publicou hj post semelhante ao teu, com alguns estudos interessantes: a REDUÇÃO de 1km/h na velocidade das ruas, equivale a 3% a menos de acidentes. Os dados são ingleses e holandeses, mas justamente porque isto é feito lá, acredito que seja bem feito. Lá eles se ferram se publicam besteiras, logo, deve ter sido bem embasado em pesquisas! Concordo totalmente com vc.
Muito bem Rogério, achei o post bem interessante! É isso mesmo, não tem como fugir de estatísticas reais.
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