A palavra é de origem japonesa e significa veículo de tração humana de três rodas com engrenagens semelhantes aos da bicicleta. Esse modelo de transporte é bem antigo e alguns modelos desse transporte remontam do século XVII. Sua origem é questionada por muitos, o certo é que se trata de um veículo usado nos EUA, Inglaterra e muitos países da Europa e, claro, por toda a Ásia. A cidade dos riquixás é Daca, capital de Bangladesh. Acredita-se que o número por lá ultrapasse a casa dos cem mil riquixás. Com o advento da globalização econômica, esses veículos estão sendo cada vez mais substituídos por carros, motocicletas ou riquixás motorizados no restante da Ásia, menos em Daca. A arte decorada nos riquixás tem todo um charme e é de uma beleza impressionante. A decoração surgiu de forma criativa para concorrerem com os tomtoms, carroças que transportavam passageiros e mercadorias em Daca. Cada espaço do veículo é minuciosamente pintado e trabalhado como peça única. A topografia plana e os inúmeros becos estreitos incentivam a produção de riquixás em Daca. No Brasil não se encontra popularidade nesse tipo de veículo, mas algumas iniciativas já surgiram em algumas cidades.
Por exemplo, no Rio de Janeiro o empresário Silas Hernandes desenvolveu um projeto chamado “ecotáxi” a partir da idéia do riquixá. Nesse modelo brasileiro, há uma capota rígida e com capacidade para dois passageiros em trajetos curtos em torno da orla carioca. O interessante no uso dessa engenhoca é o aproveitamento de jovens carentes como puxadores de riquixás, tendo seu caráter social de emprego. A idéia já se espalha por outras poucas cidades brasileiras.
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