Os noticiários e telejornais daqui e do resto do país estão diariamente repletos de trágicos acidentes ou de outras manchetes sobre a violência que contamina o meio urbano. Todo esse estresse do cidadão comum é um verdadeiro bombardeio que contamina a paz interior. A circulação de pessoas nas grandes cidades já é algo execrável, e quando isso acontece de modo caótico sob a flâmula da desorganização do trânsito se torna ainda mais evidente o nervosismo entre as pessoas. O estado de alerta é permanente para um pedestre ou ciclista. Algo precisa ser modificado através da esperança do voto. Não é mais possível se pensar em mobilidade urbana como vitória alcançada, mas sim uma recuperação do tempo perdido. Somente à beira do caos é que se tomam medidas paliativas e inconsistentes, sempre caras e recheadas de sacrifícios da população. Somente por meio de idéias sólidas e científicas, e não apenas paisagísticas, é que aliviaremos o momento presente com perspectivas futuras. Sem isso, estaremos condenados a reavaliar periodicamente os erros decididos intempestivamente. Vários políticos já enriqueceram ilicitamente com o dinheiro público sob a égide do transporte público e da mobilidade urbana. Enganando-nos, roubando-nos! A incompetência é histórica nesse país, vem de longuíssimas datas! Não podemos desperdiçar mais, não há mais vaga para esse tipo de comportamento do administrador público. É necessário que a revolução de bons gestores aconteça com a participação do povo consciente de suas reais necessidades. Entre as soluções necessárias para um melhoramento está a projeção integrada de trânsito e ocupação urbana sem demagogias e sem desvios técnicos a cada novo ciclo político de gerência. Garantir recursos a longo prazo é prioritário a qualquer empreendimento como este. A curto prazo se faz necessário o emprego de campanhas educativas através do estudo de controle do tráfego, já o transporte público necessita de reformulações concretas a médio prazo. Grandes estruturas precisam ter lugar no futuro. Menos carros, mais transportes coletivos, mais estruturas cicloviárias, menos estímulo ao transporte individual... Isso precisa estar na mente do cidadão no dia das eleições.
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